27 setembro 2010

POBRE MOÇO

Sentir na pele o poder de sentir.
rir ao que basta para sorrir.

Sutilezas constantes escritas em papel feito guardanapo;
tão tolo e desconhecido.
Sua maior tolice é querer sentir cada gota de chuva que cai
seus sentidos aguçados, o tornam unicamente especial.
vê, revê. Procura conferir todas as manhãs se tudo o que vê é real.
gosta de bagunçar, reorganizar e voltar a bagunçar.

Papel agora rasgado, em frangalhos
E mesmo assim, levanta todos os dias sem pestanejar
Fazendo a vida do sentido
de um papel que espera alguma notícia
e acredita tanto que chega a enxergar as linhas.