04 julho 2011

CONTINUE

São três figuras avistadas: eu, tu, e no ar, algo que não consigo identificar
Um gosto forte, uma vontade grande de se atirar em qualquer canto de verde fresco
O tempo te escapa como paredes brancas, ao pegarem o vermelho, tão facilmente.


Tu tens de mim tudo que podes e não podes
Procura escape e sente-se confortável com o que encontra
Não sei ao certo o que procuras - coisa que nunca sei


Mais um agito entre pernas e posso sentir o que sentes
Acabo por sentir medo de um dia não mais poder sentir
e que esse temor em ar chegue a bater em porta de coração


E é esse mesmo medo da continuação, que me confia o poder de continuar

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