confusão
bem estar
alívio
saudade
falta de controle
aceitar essa falta de controle sobre tudo que permeia e atravessa minha carne
respira, respira de novo
aceitar faz parte de amadurecer mas nunca coube nessa vontade irrequieta do âmago de mim mesma
não tenho todas as respostas
10 setembro 2019
18 janeiro 2019
Vem aqui
Traz o teu chamego cá
Passa dele o teu olhar
Te orienta e faz o calar das atenções
E pra ver
Que ele não é pra você
Só mais um que faz chover
Tô aqui pra defender o teu render
Má vá!
Se deixa amar
Também não sou qualquer josé para duvidar
- Pensa que o povo que fala da gente é inocente?
que olha e maltrata, e se nega da gente
- Pro homem é fácil sair desse tema sem machucar!
Traz o teu chamego cá
Passa dele o teu olhar
Te orienta e faz o calar das atenções
E pra ver
Que ele não é pra você
Só mais um que faz chover
Tô aqui pra defender o teu render
Má vá!
Se deixa amar
Também não sou qualquer josé para duvidar
- Pensa que o povo que fala da gente é inocente?
que olha e maltrata, e se nega da gente
- Pro homem é fácil sair desse tema sem machucar!
03 dezembro 2017
QUEBRA DE CICLO
tudo soa bobo e chato
perto
tão perto e tão longe
um muro de pedra que tu mesmo construiu
separa tudo o que dava pra ser
e dava pra ser tanto!
ainda cabia muitos bilhetes
muitas manhãs
inda cabia mil sorrisos nesse teu café amargo
acorda
o céu tá logo ali na esquina
e ele ainda permanece intacto
e o chão ainda continua segurando teu pé
e chega do teu passo,
do seu rastro
do teu cheiro
perto
tão perto e tão longe
um muro de pedra que tu mesmo construiu
separa tudo o que dava pra ser
e dava pra ser tanto!
ainda cabia muitos bilhetes
muitas manhãs
inda cabia mil sorrisos nesse teu café amargo
acorda
o céu tá logo ali na esquina
e ele ainda permanece intacto
e o chão ainda continua segurando teu pé
e chega do teu passo,
do seu rastro
do teu cheiro
21 novembro 2016
A vida aperta o passo
Tentar passar por uma multidão e parecer igual fica difícil
Porque quando a gente olha através dos óculos, lá fora,
tudo parece tão igual
Mas aqui dentro da janela as coisas estão bem bagunçadas
E o coração em pedaços sufoca, e não quer saber
do medo e da necessidade de existir e respirar
Tratar de consertar sem medo
Costurar cada pedaço e remendar o que sobrar
Daí então a gente entende que viver é sempre isso
Que os dias são arquivos do poder de construir
E que sofrer é uma roupa que veste a parte mais fraca,
que quase sempre vem bem embrulhada e fantasiada
destinada à mim
Tentar passar por uma multidão e parecer igual fica difícil
Porque quando a gente olha através dos óculos, lá fora,
tudo parece tão igual
Mas aqui dentro da janela as coisas estão bem bagunçadas
E o coração em pedaços sufoca, e não quer saber
do medo e da necessidade de existir e respirar
Tratar de consertar sem medo
Costurar cada pedaço e remendar o que sobrar
Daí então a gente entende que viver é sempre isso
Que os dias são arquivos do poder de construir
E que sofrer é uma roupa que veste a parte mais fraca,
que quase sempre vem bem embrulhada e fantasiada
destinada à mim
20 novembro 2016
10 de outubro de 2016
Um beijo em mim e em todos os seres do universo
Que todos sintam-se amados por si mesmos e não por outrem
Que a gente se baste
Que o que é calmo se alastre
E toda força vital permaneça intacta diante da existência imaterial
Somos um só corpo celeste
Somos reboco de construção permanente
Somos uma imensidão
Somos alma e devassidão
O que sobra da divagação
Um suficiente um
Um demasiado todo
Feitos de amor e sensação
Apenas somos e queremos uma breve elocução
Que todos sintam-se amados por si mesmos e não por outrem
Que a gente se baste
Que o que é calmo se alastre
E toda força vital permaneça intacta diante da existência imaterial
Somos um só corpo celeste
Somos reboco de construção permanente
Somos uma imensidão
Somos alma e devassidão
O que sobra da divagação
Um suficiente um
Um demasiado todo
Feitos de amor e sensação
Apenas somos e queremos uma breve elocução
12 outubro 2016
LEMBRANÇAS
Todos os dias quando vc adormece
Demoro algumas horas mais pra conseguir dormir
E acompanho o som da sua respiração, o cheiro dela
Teu aconchego entre pernas
O travesseiro na cabeça
O encaixe de conchinha
Tua mão na minha perna
Um mosquito ou outro faz a ronda
A sincronia das batidas do peito
Me sinto tão agradecida nesses instantes
Porque o simples, nunca me pareceu tão belo
E o teu sorriso, imã dos meus melhores beijos
Te acompanho de perto
Demoro algumas horas mais pra conseguir dormir
E acompanho o som da sua respiração, o cheiro dela
Teu aconchego entre pernas
O travesseiro na cabeça
O encaixe de conchinha
Tua mão na minha perna
Um mosquito ou outro faz a ronda
A sincronia das batidas do peito
Me sinto tão agradecida nesses instantes
Porque o simples, nunca me pareceu tão belo
E o teu sorriso, imã dos meus melhores beijos
Te acompanho de perto
18 setembro 2016
Tudo vai
se foi
Parando pra pensar agora, houveram bom sorrisos
Sorrisos largos
longos beijos de despedidas
Não fizemos promessas
Teve amor real
E daquela realidade que nos tira de qualquer sonho,
vem o chão logo aqui
infinitos degraus até a superfície
mas, ainda assim, sobrevivo pra mim.
Parando pra pensar agora, houveram bom sorrisos
Sorrisos largos
longos beijos de despedidas
Não fizemos promessas
Teve amor real
E daquela realidade que nos tira de qualquer sonho,
vem o chão logo aqui
infinitos degraus até a superfície
mas, ainda assim, sobrevivo pra mim.
24 novembro 2015
LIBRIANIDADE
Por baixo dessa pele, existe uma tristeza que é infinita
com olhos de melancolia
uma alma cansada de fingir
sobre o quanto tudo deveria ser melhor
nada basta
nada é bom
nada me acalma
um abraço agora seria bom
pra respirar fundo
e procurar ar pra continuar vivendo
mesmo nesse abismo de medo e solitude
mesmo que amanhã seja pior
a gente finge que vai ser melhor
03 novembro 2015
DESAGUAR
De pé em pé
de mão em laço
tô bem de abraço
mas feito zé
sou sã de fato, mas as loucuras da vida me desabam
alguns dias mais fáceis que outros
outros dias desaguo em mar
Vou me deixando levar pra um dia qualquer me encontrar
de mão em laço
tô bem de abraço
mas feito zé
sou sã de fato, mas as loucuras da vida me desabam
alguns dias mais fáceis que outros
outros dias desaguo em mar
Vou me deixando levar pra um dia qualquer me encontrar
17 setembro 2015
TÃO
Tô de casa nova
Me mudei pr'onde me
faz feliz
Pr'onde me querem
bem
E me querem
E só de estar aqui
já me sinto bem
E só de te ver
sorrir
Já sorrio também
Se quiser lugar,
sabe que aqui sempre tem
Tem luz
Tem mar de vontade
E esse quarto de
chuva que me acalma toda a alma de uma vez só
Não é preciso
pestanejar
Só ser e migrar pra
cá
E onde até minha loucura lhe parece sensata
e o vão de cumplicidade é o que gera mais vontade
Tô mais pra sol que pra mar
Tudo agora parece me aquietar a ansiedade, o som é de calmaria
08 agosto 2015
PELE EM FLOR
Tenho tanto pra contar que mal cabe nos meus dedos
me agito com a ansiedade
tô bem a beça, mas hora ou outra fico mal
ter a pele em flor
estar à flor da pele
coisa difícil de conter
que fazer quando se é o mundo todo e o mundo todo não é seu?
sorrio de canto
procurando acalmar minhas bochechas avermelhadas
o lago dos meus olhos diz mais do que eu
e eu não sei bem o que é
mas é bom de sentir
e de estar
acho que tô em mar
me agito com a ansiedade
tô bem a beça, mas hora ou outra fico mal
ter a pele em flor
estar à flor da pele
coisa difícil de conter
que fazer quando se é o mundo todo e o mundo todo não é seu?
sorrio de canto
procurando acalmar minhas bochechas avermelhadas
o lago dos meus olhos diz mais do que eu
e eu não sei bem o que é
mas é bom de sentir
e de estar
acho que tô em mar
02 julho 2015
POST 1
Faz mais de um mês que essa rotina louca me pegou
sair do casulo, procurar canto, ficar exposta ao mundo
Tô nua
nua de gente
de carinho
de vontade
Tô num escape entre chãos
por onde eu vou não parece ter mão
tô só
o subjetivo se foi e só ficou o nu
acho que gosto do nu
queria era chuva pra preencher esse vazio de tudo
sair do casulo, procurar canto, ficar exposta ao mundo
Tô nua
nua de gente
de carinho
de vontade
Tô num escape entre chãos
por onde eu vou não parece ter mão
tô só
o subjetivo se foi e só ficou o nu
acho que gosto do nu
queria era chuva pra preencher esse vazio de tudo
23 junho 2015
NÃO SER
não quero sentir
quero estar e não ser
ser me deixa à flor da pele
pronta a cair em mim
tô fora de mim
ar nenhum me basta
tomo fôlego
recomeço
(Não quero cair de novo)
conto rachaduras e falhas na parede
De novo nesse barco vazio e úmido
de se emaranhar
É a balança que me faz estar
O mundo se fecha enquanto me abro
quero estar e não ser
ser me deixa à flor da pele
pronta a cair em mim
tô fora de mim
ar nenhum me basta
tomo fôlego
recomeço
(Não quero cair de novo)
conto rachaduras e falhas na parede
De novo nesse barco vazio e úmido
de se emaranhar
É a balança que me faz estar
O mundo se fecha enquanto me abro
31 maio 2015
VAZIO
Paredes por todos os lados
coberta, com os olhos pesados demais pra se esforçar
Eu tô aqui
Mil idéias invadem essa cabeça oca
Mais desejos e vontades que fazido de fato
Ansiedade e quietude
Um céu cheio de azul e calma com berrantes gaivotas
Tenta lidar
Eu tô aqui
E também tô lá, e mais onde precisar estar
Me camuflo, reflito, me encaixo nessa selva de máscara
sobra espaço vazio
falta amor
coberta, com os olhos pesados demais pra se esforçar
Eu tô aqui
Mil idéias invadem essa cabeça oca
Mais desejos e vontades que fazido de fato
Ansiedade e quietude
Um céu cheio de azul e calma com berrantes gaivotas
Tenta lidar
Eu tô aqui
E também tô lá, e mais onde precisar estar
Me camuflo, reflito, me encaixo nessa selva de máscara
sobra espaço vazio
falta amor
09 novembro 2014
PEDRA
Quando minha mente prende meu corpo
e meus pensamentos não tem fim
em quantidade suficiente pra me fundir num colchão
E a dificuldade em me expressar fica pesada
e me coloca à margem do ideal
Não sou daqui, nem de lá
Não faço parte de nenhum lugar
Sou meu corpo em constante paralisia
Sou minha mente em constante trabalho
Sou uma ansiedade ilimitada
e um pesar de ter consciência sem alvo
e meus pensamentos não tem fim
em quantidade suficiente pra me fundir num colchão
E a dificuldade em me expressar fica pesada
e me coloca à margem do ideal
Não sou daqui, nem de lá
Não faço parte de nenhum lugar
Sou meu corpo em constante paralisia
Sou minha mente em constante trabalho
Sou uma ansiedade ilimitada
e um pesar de ter consciência sem alvo
08 junho 2014
SERPENTINA
Minha espinha sente
a vida parece funda e fria quando sou eu que estou no chão.
Os olhos saltam, procurando a cor mais próxima
A imensidão do branco
parece infinita
Me parto em milhões pra me fundir de novo
com cores e serpentinas
marcada com amores orquestrais
Seja agora, ou amanhã
eu sou
olhares me encontram com sorrisos
o céu é tão azul que vejo o mundo todo assim, azul
meu corpo me tira pra dançar um samba
sou toda vida
e a vida sou eu
o sereno me cobre, me envolve
todo sonho é real
só é preciso ajeitar os óculos
mudar o grau
se adaptar para sobreviver
a felicidade não chega
sou eu que encontro ela
a vida parece funda e fria quando sou eu que estou no chão.
Os olhos saltam, procurando a cor mais próxima
A imensidão do branco
parece infinita
Me parto em milhões pra me fundir de novo
com cores e serpentinas
marcada com amores orquestrais
Seja agora, ou amanhã
eu sou
olhares me encontram com sorrisos
o céu é tão azul que vejo o mundo todo assim, azul
meu corpo me tira pra dançar um samba
sou toda vida
e a vida sou eu
o sereno me cobre, me envolve
todo sonho é real
só é preciso ajeitar os óculos
mudar o grau
se adaptar para sobreviver
a felicidade não chega
sou eu que encontro ela
26 maio 2014
ACONTECE
Meu desânimo de viver é só meu
é simplista e direto
bate de frente com minha vontade
É difícil falar do que a gente não conhece
e ainda assim, continuo falando de mim mesma
ou algumas de mim
A cada amanhecer, uma nova perspectiva
de pular de piso em piso, sem encontrar rebarbas
ou se jogar numa imensa vontade de se enxarcar de vida, de ar
ou de sorrir a qualquer estranho na rua
Essa troca de sorrisos invisíveis chega a ser linda
Divagações acontecem
é simplista e direto
bate de frente com minha vontade
É difícil falar do que a gente não conhece
e ainda assim, continuo falando de mim mesma
ou algumas de mim
A cada amanhecer, uma nova perspectiva
de pular de piso em piso, sem encontrar rebarbas
ou se jogar numa imensa vontade de se enxarcar de vida, de ar
ou de sorrir a qualquer estranho na rua
Essa troca de sorrisos invisíveis chega a ser linda
Divagações acontecem
16 maio 2014
O SOM
O ar fica pesado
embaçado fica meu peito, com pouca força pra verter minha cabeça
olho as nuvens, a jabuticabeira carregada me traz lembranças boas
acredito que um dia posso viver sem amarras
algum dia
Meus ombros já sentem o peso
"Nenhuma boa ação passa impune"
Nunca vi verdade maior
Minhas verdades agora são diferentes
Meu peito agora sente o arrebatamento de gostar
e o som disso é agradável
Estou em outrem
embaçado fica meu peito, com pouca força pra verter minha cabeça
olho as nuvens, a jabuticabeira carregada me traz lembranças boas
acredito que um dia posso viver sem amarras
algum dia
Meus ombros já sentem o peso
"Nenhuma boa ação passa impune"
Nunca vi verdade maior
Minhas verdades agora são diferentes
Meu peito agora sente o arrebatamento de gostar
e o som disso é agradável
Estou em outrem
28 abril 2014
SONHO
Um sonho:
Uma rua deserta, cercada por árvores de folhas laranjas
É outono
as calçadas cobertas por folhas
e o clima é fresco e nublado
Só eu e uma bicicleta
a rua parece infinita como tudo o que sinto
e a sensação é de liberdade plena
O mundo sou eu
ando rápido, e mais rápido
quero sentir o sereno encontrar minha pele
me envolver de maneira que eu não me sinta mais só
suspiro, sorrio e sinto vontade de nunca acabar
14 abril 2014
AMENDOEIRA
Sem nó
Só dois pés em cima de um chão
Duas mãos pra acenar
Dois braços pra agitar
Meus passos contam pares de amêndoas
Daquelas machucadas pela queda alta
Do pé até embaixo
Plantada bem no meio do quintal
E folhas, um bocado de folhas verdes e laranjas cobrindo todo o chão de terra
A sombra fresca me lembra de pequena
da cadeira encostada na calçada, papeando com os vizinhos mais chegados
Ela era tão linda
Seus cabelos grisalhos e longos, enrolados em coque
pele fresca, gostosa
Sinto dor por quem não pôde ouvir sua voz
Ela era tão linda e doce que às vezes me faz chorar de falta.
Só dois pés em cima de um chão
Duas mãos pra acenar
Dois braços pra agitar
Meus passos contam pares de amêndoas
Daquelas machucadas pela queda alta
Do pé até embaixo
Plantada bem no meio do quintal
E folhas, um bocado de folhas verdes e laranjas cobrindo todo o chão de terra
A sombra fresca me lembra de pequena
da cadeira encostada na calçada, papeando com os vizinhos mais chegados
Ela era tão linda
Seus cabelos grisalhos e longos, enrolados em coque
pele fresca, gostosa
Sinto dor por quem não pôde ouvir sua voz
Ela era tão linda e doce que às vezes me faz chorar de falta.
02 abril 2014
SENTIR
Um sol cresce dentro de você
um mundo inteiro se acomoda lentamente, no seu peito.
O sorriso te estampa, em segundos demorados
Tão rápido
É bonito
olhar a imensidão
do poder
do sentir
As palavras saem, como vento
cada qual, em seu tempo
um mundo inteiro se acomoda lentamente, no seu peito.
O sorriso te estampa, em segundos demorados
Tão rápido
É bonito
olhar a imensidão
do poder
do sentir
As palavras saem, como vento
cada qual, em seu tempo
01 abril 2014
23 março 2014
SÓ, EU
Já tentei procurar, queria uma razão,
queria ir a fundo na descoberta de mim mesma.
Fui infeliz.
Ainda não sei quem sou, nem o que posso ser.
Tenho dificuldades para escrever: Como letras.
E tenho sempre que revisar o que escrevo.
Escrever à mão é sempre mais difícil. É como se minha mente e meus dedos não estivessem conectados.
E nem minha boca. Falo algo achando que falo outro.
Já cheguei a pensar no caso de ter dislexia.
Ainda penso nisso.
Ahh, já falei que esqueço palavras o tempo todo? Palavras simples, corriqueiras, que a gente usa o tempo toda. Algo como: saber, enxergar, dia. Palavras bobas.
Me sinto emaranhada numa trama de pressões sociais
estar apta à vida em sociedade é um longo caminho.
Talvez meu corpo seja do mato, do ar
De tudo que seja livre
Que me deixa ir embora e voltar
quando quiser
Mas ainda não sei
e o não saber é o que me mata
dessa vez no vou revisar
tento dexar de lado tantos ensinamentos bobos
Tenho 23 agora, já posso falar de boca cheia
dormir sem banho, me jogar do sétimo andar
ou qualquer outra loucura em que eu queira e jogar
Mais ninguém, só eu.
queria ir a fundo na descoberta de mim mesma.
Fui infeliz.
Ainda não sei quem sou, nem o que posso ser.
Tenho dificuldades para escrever: Como letras.
E tenho sempre que revisar o que escrevo.
Escrever à mão é sempre mais difícil. É como se minha mente e meus dedos não estivessem conectados.
E nem minha boca. Falo algo achando que falo outro.
Já cheguei a pensar no caso de ter dislexia.
Ainda penso nisso.
Ahh, já falei que esqueço palavras o tempo todo? Palavras simples, corriqueiras, que a gente usa o tempo toda. Algo como: saber, enxergar, dia. Palavras bobas.
Me sinto emaranhada numa trama de pressões sociais
estar apta à vida em sociedade é um longo caminho.
Talvez meu corpo seja do mato, do ar
De tudo que seja livre
Que me deixa ir embora e voltar
quando quiser
Mas ainda não sei
e o não saber é o que me mata
dessa vez no vou revisar
tento dexar de lado tantos ensinamentos bobos
Tenho 23 agora, já posso falar de boca cheia
dormir sem banho, me jogar do sétimo andar
ou qualquer outra loucura em que eu queira e jogar
Mais ninguém, só eu.
09 julho 2013
GRACEJO
Foram tantas,
e tantas vezes.
Tantas outras
Tantas faces
cruas, descoloridas feito chão cimento
Me perdi quando tentei entender
olhos marejados não me dão resultados
Só sou enquanto espero só
e tantas vezes.
Tantas outras
Tantas faces
cruas, descoloridas feito chão cimento
Me perdi quando tentei entender
olhos marejados não me dão resultados
Só sou enquanto espero só
29 março 2013
29 novembro 2012
É SOL
só
estado quase imóvel, olhando, revendo
de um lado pro outro, a cada passo
repasso o que me enche pro toque
pro que não pode me tocar agora, nem hora alguma
meus olhos de mar preferem não se fechar, quase nunca.
estou só, comigo
estado quase imóvel, olhando, revendo
de um lado pro outro, a cada passo
repasso o que me enche pro toque
pro que não pode me tocar agora, nem hora alguma
meus olhos de mar preferem não se fechar, quase nunca.
estou só, comigo
03 outubro 2012
POESIA
Só o que eu queria era poder não dormir.
Não precisar fechar os olhos, para então
torná-los a abrir.
Sem pausas.
Sem mediações.
Apenas o fluxo do vento direcionando o que vejo:
o agora, sem hora.
Não precisar fechar os olhos, para então
torná-los a abrir.
Sem pausas.
Sem mediações.
Apenas o fluxo do vento direcionando o que vejo:
o agora, sem hora.
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